Foto by Anabela
Às vezes quase me esqueço de como vives em mim…
Durante o sono sinto de novo o teu corpo procurando o meu.
Deixo-me ficar quieto, abro as mãos, toco-te…quando a tua voz me sacode. Encolho-me e escuto em mim.
Trago-te o mar e as nuvens. Trazes-me a paz e a segurança.
Dou-te a terra firme que se transforma em húmus, e a seiva morna das árvores, a dor que a vida faz latejar no pulso dos homens sozinhos…e o tempo, essa doença dos vivos.
Noite após noite falo-te, amo-te sem saber, toco-te sem sentir. Trago a cinza das horas e os dias da paixão onde não há dia nenhum.
Trago-te as palavras e este cigarro que fumaremos os dois…em frente ao mar, no silêncio dos náufragos.
O dia vem chegando lentamente através da incandescência de um raio que atravessa o quarto vazio e acende-te o rosto. Nos meus olhos descobrirás um dia, como é grande a tristeza do mundo.
Lá fora começa outra vez o Verão
Durante o sono sinto de novo o teu corpo procurando o meu.
Deixo-me ficar quieto, abro as mãos, toco-te…quando a tua voz me sacode. Encolho-me e escuto em mim.
Trago-te o mar e as nuvens. Trazes-me a paz e a segurança.
Dou-te a terra firme que se transforma em húmus, e a seiva morna das árvores, a dor que a vida faz latejar no pulso dos homens sozinhos…e o tempo, essa doença dos vivos.
Noite após noite falo-te, amo-te sem saber, toco-te sem sentir. Trago a cinza das horas e os dias da paixão onde não há dia nenhum.
Trago-te as palavras e este cigarro que fumaremos os dois…em frente ao mar, no silêncio dos náufragos.
O dia vem chegando lentamente através da incandescência de um raio que atravessa o quarto vazio e acende-te o rosto. Nos meus olhos descobrirás um dia, como é grande a tristeza do mundo.
Lá fora começa outra vez o Verão