Provavelmente já terá fechado os armários da biblioteca, as janelas, subido ao sótão, aproximado da arca, tê-la-á aberto para folhear o album de fotografias, reler a carta, terá parado numa linha, tenho medo, medo que os próprios lençóis nos denunciem, depois de fechado tudo, terá passado pelo jardim, verificado com algum espanto que o rosto das estátuas envelhecera, à entrada do pátio demorar-se-á a olhar as bétulas que ajudara a plantar, fechará o portão, atirando a chave para o meio das silvas. E terá partido.